quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Ninguém vê! Ninguém sente!


Tu! Tu que me lês!

Não me lei-as simplesmente!

Sente-me!

Só a sentir-me é que poderás vislumbrar a beleza das palavras que me atormentam a alma e o corpo, a luz e o sangue.

Tu não consegues sentir-me, compreender-me...

Nem ver-me sequer.

O quê? Vês-me?

Ah ah.. Deixa-me gargalhar..

Mas atenção!

Tenho que ter cuidado senão mergulho nestas águas.

Sim nestas águas!

Olha bem para a foto!

Vês? Vês-me?

Claro que não..

porque para me verem têm que trocar os olhos da cara pelos olhos de dentro..

Eu estou ali! Bem visível!

Melhor.. estou ali.. estou aqui..

eu ando por todo o lado!

Mas ninguém me vê!

Ninguém sabe quem sou.. Ninguém me conhece..

Confesso-te que anseio e desejo, mas que não quero, que esta realidade irônica mude.

Ninguém me conhece.. porque ninguém vê!

Ninguem sente!

Eu??!

Eu estou ali!

Ora deitada sob a lua , a olhar para o céu,

ora a mergulhar a ponta dos pés na pura e fresca água dos sonhos...

Um comentário:

Espada disse...

Eu sinto-te longe, sinto a tua tristeza, sinto a tua alegria, sinto a tua conprensão, sinto a tua frustação, sinto a tua beleza e por vezes sinto a amargura que te vai no coração, sinto o carinho e o teu amor, mas não sinto o teu calor nem te sinto a ti... Mas tudo isto é por estar longe e não te poder sentir.