sábado, 5 de julho de 2008

Amor Cadáver





Existe um cadáver
Entre nós dois
Que um dia
Foi chamado amor...

Foi ardente um dia...
Pulsava em vidas!
Sempre voraz!
Sempre em cor...

Era luz da madrugada!
Entorpecido de vinho
Encantava a cidade
E todos os olhares...

Hoje restam apenas flores...
Que lhe enfeitam gélido...
Amor enterrado!
Nessa estranha vida...

Um comentário:

Espada disse...

A morte de um amor é sempre algo que deixa sempre muita magoa e muitas marcas profundas e doloridas na nossa alma e no nosso ego... e essa tua alma está mesmo sofrida...