quinta-feira, 18 de outubro de 2007

A COTOVIA PERSUASIVA



Em um outro alvorecer,
por ventos de cinzas,
eu obedeci à batida da cotovia.
O céu não era céu ainda.
Havia um encantamento
da flor e a grama fina,
cautelosa por muito tempo no orvalho,
e o céu não era céu ainda.
Setembro constelado
e das cabanas frias,
rolado por lugares do silêncio
e pelo céu que não era céu ainda.
Em clima de obediência
meu pulso cruzou
uma vinda de uma cotovia,
tudo em uma pulsação incumum
e o céu não era céu ainda.
A cotovia persuasiva
não retornou comigo
porque exilada a mim de sua batida,
quando o céu foi luz do meio-dia.

Um comentário:

Anônimo disse...

essa é a lua mais linda que já vi. seu jeito encantador bliha mais que qualquer lua ou sol, continue sendo essa mulher maravilhosa que tanto adoru a minha miga mais distante liiiiiiiiiiiiiidaaaaaaaaaaaaaaa