terça-feira, 23 de outubro de 2007

ORDEM PARA ABORTAR!


Embora não tivesse o blogger ativo na altura em que foi os votos a ( legalização) do aborto .Fica aqui acerca do meu pensamento sobre o assunto.
Em primeiro lugar sempre achei que o aborto era um caso de consciência e não um caso de polícia e por essa razão, embora contra o ato em si, sempre me custou assistir ao folclore que se gerou em volta dos raros julgamentos que foram levados a efeito, com mulheres mostrando o ventre, no qual estava escrita a frase “Na minha barriga mando eu!”, como se o feto não tivesse mais dignidade do que um rim, ou mesmo um simples apêndice, do qual facilmente nós descartamos quando os médicos acham necessário.
Durante um aceso debate que precedeu o assunto, houve os mais espantosos argumentos e as mais idiotas justificações, mas não sendo mulher de leis, nunca entendi por que não se poderia despenalizar as mulheres que abortam, sem ter de ( legalizar) o aborto na sua abrangência mais alta.
Não foi o que fizeram com os toxicodependentes? O fato de eles terem sido legalizados, de alguma forma legalizou o tráfico?
Adiante…
Nesta altura, legalizado o aborto nas condições conhecidas, começam-se a levantar questões à volta da aplicação da lei, as quais me provocam a mais profunda das perplexidades: Nas sessões de aconselhamento está vedada a exibição da ecografia, pois considera o legislador que isto poderia condicionar emocionalmente a mulher. E depois? Qual seria o mal que dai viria ao Mundo? Talvez um aborto desnecessário pudesse ser evitado. Não! Parece que o aumento do índice de abortos é visto como uma medalha de honra para quem se envolveu politicamente no assunto.
Depois temos uma questão complicada: 80% dos médicos e enfermeiros da área da obstetrícia já se declararam objetores de consciência, para grandes chefões das clínicas “especializadas”, e outras não, que como abutres se vieram rapidamente instalar juntos às maiores cidades, pois sabem que assim será o Estado, através dos nossos impostos, que lhes irá encher o bolso, pela incapacidade de levar a efeito o que prometeu às abortantes.
Por último, como uma cereja no topo do bolo, ficamos a saber que as mulheres que se apresentam para abortar estão isentas de taxas moderadoras. Mas o que mais choca no meio disto tudo é o surrealismo em que se enreda a justificação oficial, dada por um comprometido Ministro da Saúde.
Bem… Se não fosse tão trágico, só da para rir, pois a medida que isenta as grávidas e as crianças tem como objetivo a proteção à família e o crescimento demográfico.

Aqui no Japão a primeira pergunta do médico para a gestante é:
Você vai ter o bebe ou quer abortar?

Que esta medida migratória venha a aconselhar as grávidas que querem deixar de estar grávidas tirando por vontade própria a vida de uma criança, mais do que estúpido, é simplesmente indecoroso!

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