quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Noite Inquieta



Sabe que, de uma hora pra outra, me bateu aqui no peito uma saudade insuportável de mim?
Pra onde eu fui?
Em quem me transformei?
Em que coisas eu deixei de acreditar?
A quem eu não disse o que sentia?
A quem não ouvi chamar meu nome?
Que sonhos abadonei?
Que mentiras eu contei?
Que estrada torta eu trilhei?
Que verdades não revelei?
Que dor é essa que não tem começo nem fim?
Quem é essa mulher que me fita em silêncio, todas as manhãs, no espelho do banheiro?
Se eu ao menos pudesse tocá-la...

Nenhum comentário: