quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Haverá um esquecimento na tarde…



Haverá um esquecimento na tarde
das redes esquecidas
e dos barcos quietos.
Um esquecimento, tecido com as lãs do animal
encontradas à tração e à pessoa cega.
A essa hora , para sempre unificado;
não será deixado o trabalho
que culmina na sorte
futura, nem que impregna
ao amor e no vôo.
Naquele dia que nós respiramos,
precede em atraso àquele que anuncia
a reflexão de cada rosto
na água refletida,
esses quase todos supoem
o espelho ,o mais perfeito.

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